iPhone balcânico

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40 dias, 89 posts (contando com este, o derradeiro!), mais de 170 comentários e quase 7 mil visitas! O repórter e o fotógrafo agradecem o carinho, a audiência e a divulgação de todos. Vocês estiveram perto de cada história e participaram desta jornada conosco. O Balcânicas foi feito para vocês! Muito obrigado. Aguardem próximo destino da dupla!

Para terminar, um post com as imagens do iPhone. Um olhar diferente do, digamos, “oficial”. Enquanto o fotógrafo pensava o melhor ângulo, a melhor luz e o melhor foco, o repórter captava cenas cotidianas com a câmera do telefone. São 42 imagens da aventura pelos Balcãs, em ordem cronológica.

Um abraço e até breve!

Fernando e Diogo.

Niksicko

A Niksicko, de Montenegro, é a saideira definitiva da nossa seção Cervejas. No total, o Balcânicas degustou oito geladas diferentes ao longo de 40 dias. Todas foram aprovadas, algumas com louvor!

No calor das praias de Budva e Kotor, saboreamos a ótima Lager. Com teor alcoólico de 5,0%, a cerveja é refrescante, com um leve gosto amargo.

É o principal produto da cervejaria Trebjesa, a única de Montenegro, fundada em 1806. Além do país, a loira faz muito sucesso na Croácia, Eslovênia, Bósnia e Hezergovina e Albânia. Faz sentido, pois a Niksicko é muito boa!

Garçom, a saideira!

Karlovacko

Os dias na agradável e bela Dubrovnick foram tão “atribulados” que não escrevemos sobre a cerveja croata, a Karlovacko! Ou vocês não se lembram da tarde com “Ozzy Osbourne“? Aliás, para chegar no estado em que se encontrava, nosso querido personagem tomou algumas garrafinhas da dita cuja, além das Caipirinhas, claro!

Em uma pequena cidade a 56 km de Zagreb, Karlovac, nasceu, em 1854, a cervejaria Karlovacka, fundada pelo Barão Nikola Vranyczany. No mesmo ano, a fábrica começou a produção da refrescante Pilsen. Com 5,4% de álcool, a Karlovacko tem gosto leve, perfeito para os dias de praia em Dubrovnik.

Em 2003, grande parte da empresa foi adquirida pela Heineken. Dois anos depois, a gelada venceu prêmio internacional de cervejarias, como a melhor das loiras com teor entre 4,5 e 5,5%. Não sei, não, mas a julgar pela situação de nosso amigo “Ozzy”, talvez a Karlovacko tenha mais do que 5,4% de álcool!

ZIVELI!

Skopsko

A Skopsko fecha não só a categoria Cervejas, mas também o dia-a-dia do Balcânicas. Sim, o repórter e o fotógrafo finalizam hoje – não sem uma dor no peito! – a jornada de 40 dias pela região da ex-Iugoslávia. A partir de domingo (31), teremos posts que não entraram no blog. Fiquem conosco!

Para finalizar em grande estilo, nada melhor do que brindar com uma gelada, certo? A última cerveja que provamos pela região foi a Skopsko, de Skopje. Existe desde 1924 e hoje é controlada pela Heineken.

Do tipo Pale Lager, a loira tem 4,9% de teor alcoólico e um gosto mais amargo do que as outras que provamos por aqui. Está em um nível abaixo das demais, sem dúvida. Porém, cerveja é cerveja!

Um brinde!

E muito obrigado a todos que nos acompanharam até aqui. Não temos palavras para agradecer o carinho de vocês. De novo, pedimos que continuem mais um pouquinho com o Balcânicas!

Peja

Sim, Kosovo tem cerveja e das boas! A Peja é uma deliciosa Pilsen, com 4,2% de teor alcoólico. Seu nome, na verdade, é o modo albanês de se chamar a cidade de Pec, onde estivemos ontem e, obviamente, o berço desta loira.

Dizem que as fontes cristalinas de água, nos arredores da cidade, fazem da Peja uma cerveja única. Seu gosto leve, porém marcante, refresca e mata a sede, realmente. Fundada em 1968, a cervejaria começou a produção dois anos depois. Hoje, a gelada é um símbolo de Kosovo.

Uma lata de 500 ml custa 0,60 euro, enquanto que a garrafa (de plástico)  de 2 litros – muito comum aqui nos Balcãs, você deve ter notado (muito consumida pela dupla também!) – sai por menos de 2 euros. A Peja ainda vem em lata de 330 ml, garrafas de vidro de 330 e 500 ml, de plástico (1,5 L) e barris de 30 e 50 L, de chope.

Uma bela loira kosovar!

Nektar

Depois da Jelen, da Sarajevsko e da Mostarsko, hoje a loira escolhida para a categoria Cervejas é a Nektar, de Banja Luka.

Em 1873, monges do monastério Marija zvijezda fundaram a cervejaria Banja Luka, com o objetivo de produzir a própria bebida. Membros da Ordem Trapista, famosa pela tradição e qualidade na produção de cervejas, eles começaram a fazer a loira na vila Delibasino, perto de Banja Luka. A cervejaria cresceu muito, foi nacionalizada depois da II Guerra Mundial, modernizou a administração nos últimos tempos e hoje produz 1 milhão de hectolitros por ano.

O carro-chefe é a Nektar. Do tipo Pilsen, tem 5% de teor alcoólico, um leve sabor amargo, porém refrescante. Em 2007, foi premiada pelo Instituto Internacional de Sabor e Qualidade (iTQi, em inglês), em Bruxelas (Bélgica), com o selo de três estrelas (Sabor Superior). Também foi condecorada com outros prêmios internacionais nos últimos anos, provando sua ótima qualidade.

Prêmios merecidos. A Nektar é ótima e barata (garrafa de 500 ml custou apenas 0,80 KM – cerca de 0,40 euro!). Tem também garrafinha de 300 ml, lata de 500 ml e o chope, no barril de 30 l!

Ziveli!

Sarajevsko

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A Sarajevsko merece um post mais longo, além de um slideshow, e vocês vão entender por que.

Fundada em 1864, como o principal produto da Cervejaria Sarajevska, logo se tornou a cerveja mais consumida na Bósnia e Hezergovina e em outros países da região, como Macedônia e Albânia.

Hoje, a Sarajevsko está em diversos países: Áustria, Austrália, Croácia, Sérvia, Montenegro, Suécia, Suíça, Holanda, Itália, Líbia, Estados Unidos, entre outros. As versões disponíveis no mercado são: latas de 330 e 500 ml; garrafas de 250, 330 e 500 ml, além das garrafas de 1 e 2 litros.

A Sarajevsko é especial para todos aqui porque foi fundamental para a sobrevivência da população da capital durante o cerco na Guerra da Bósnia (1992-1995), que durou mais de três anos. A fábrica está muito próxima a uma das maiores fontes de água potável de Sarajevo. Com o corte de água, além de energia e gás de cozinha, a cervejaria foi responsável pelo fornecimento a milhares de habitantes. Por isso, até hoje os bósnios e, principalmente, os moradores de Sarajevo, falam orgulhosos de sua cerveja!

Nesta quinta-feira (7), visitamos o bar que fica anexo à fábrica. Um amplo e belo pub. Provamos todos os tipos, com 100% de aprovação: filtrada, não-filtada, escura e, principalmente, a premium, engarrafada com rolha de cerâmica! Todas têm teor alcoólico próximo a 5% e são deliciosas.

Impossível não gostar da Sarajevsko. Muito mais do que uma cerveja, uma guardiã de Sarajevo!

Comer e beber em Mostar

                             

Dessa vez, o pedido veio de um peso-pesado. Ricardo Kotscho, um dos maiores repórteres da história do Brasil, com quem tive a honra de trabalhar na Brasileiros, disse, por e-mail: “fale mais das comidas e bebidas, que são ótimas na região”.

Na segunda-feira (5), Kotscho foi mais do que generoso: postou sobre o balcânicas em seu renomado blog, o Balaio do Kotscho, no portal R7. Se você não leu, clique aqui! Agradecemos muito a divulgação, caro amigo Kotscho.

Para atender a ilustre pedido, logo quando chegamos em Mostar, provamos dos pratos locais e da cerveja da cidade, a Mostarsko. Como a maioria das loiras da região, tem 5% de álcool e um gosto mais amargo do que as brasileiras. Muito boa! Custa cerca de 3 KM (1,5 euro).

Sobre a comida, provamos o Hadzijski Cevap. Uma suculenta vitela em pequenos pedaços, preparada com pimentões e cogumelos, servida com arroz. Muito parecida com a nossa tradicional carne de panela, mas com tempero característico.

Como todas as comidas da região, o pão, servido à parte, tem papel fundamental para que se aproveite todo o molho. Delicioso! O prato custou pouco mais de 12 KM (6 euros).

Bom apetite!

Ozzy em Dubrovnik

Croácia, Dubrovnik. 3 de julho de 2011. "Ozzy Osbourne" entra cambaleante nas areias da praia. Quatro horas depois, ainda chumbado, saiu aplaudido pelos banhistas, que gritavam: "Ozzy! Ozzy!". Agradeceu aos fãs, bradando: "I am the Iron Man!". Histórico!

Jelen

Esse é o post inaugural da nova categoria do balcânicas, dedicada às cervejas. Abrimos com a líder do mercado na Sérvia e umas das mais difundidas na região, a Jelen. Antes de mais nada, cerveja por aqui fala-se pivo.

Com mais de 250 anos de vida, a Jelen é da pequena Apatin, no noroeste da Sérvia, cidade com pouco mais de 32 mil habitantes. Com teor alcoólico de 5%, é uma cerveja do tipo Lager, mas mais leve. Sua fórmula tem água, lúpulo e cevada, o que para nós, brasileiros, já a torna especial (cereais não-maltados, leia-se milho, é dose! Está na hora da propalada paixão nacional ser mais bem tratada no Brasil!).

Nas ruas e bares, a Jelen é vendida em garrafas de 330ml ou em latas de 330ml e 500ml, o mais comum, pelo que percebemos. Há também o chope (delicioso!), em copos de 300ml ou canecas de 500ml. Em supermercados, há versões em garrafas maiores e retornáveis. A versão não-alcoólica foi a primeira produzida na Sérvia. O preço é bem em conta. Nos bares, uma lata de 500ml não sai por mais de 100 dinars (1 euro ou R$ 2,30, aproximadamente!).

Um brinde!

Ou melhor, “ZIVELI!”, como eles brindam por aqui. Significa “Vamos celebrar!”